quarta-feira, 29 de maio de 2013

Sábado de... A Game of Thrones?? - Parte 2

Muita pancadaria já tinha rolado, então resolvemos mudar o foco. E porque não mandar uma baleia para derrubar o barco do seu vizinho, jogando os exploradores ao mar, e logo depois mandar um tubarão para comer os exploradores? Festa completa com o Survive: Escape From Atlantis.


Alguns exploradores tentam fugir em barcos, outros, desesperados, tentam atravessar o mar a nado.

Aqui somos lideres de uma expedição de exploradores que foram para a Atlântida, encontraram uma série de tesouros, e agora tem que enfrentar a natureza para voltar para o continente com o tesouro (e suas próprias vidas) a salvo. O problema é que quem controla a natureza contra você são os outros jogadores. Atlântida está afundando, e tubarões, baleias e hidras sentem o cheiro dos exploradores indefesos, que só queriam fugir em paz com seus tesouros. Se ajudar e todo mundo sair feliz? Tá maluco? A parada é cada um por si!

A Grazi enviou uma baleia que derrubou um barco com exploradores meus e do Thiagão. Uma Hidra foi influenciada pelo Deus Thiagão para destruir um barco com todos os marinheiros que nele estavam (que por acaso eram meus e da Grazi). Tubarões (des)controlados por mim comeram saborosos exploradores dos adversários. O jogo eh uma bagunça só, de tragédia pra tudo que é lado! A parada é mover as criaturas para perto de onde estão os exploradores adversários. Jogar o dado e torcer, torcer muito, pra sair a criatura que vai causar maior estrago no tesouro adversário.


Para a Hidra Grazi, a refeição perfeita é composta de exploradores de 2 adversários.

O Thiagão levou a melhor nessa, com seus exploradores que chegaram em terra firme totalizando 18 kilos de ouro, enquanto eu e Grazi empatamos com 17kg cada um. Só as criaturas enviadas pelos "Deuses" mataram pelo menos 5 dos meus homens! Malditos "Deuses"! =P

O jogo tem um toque extremamente light, com menos de 10 minutos de explicação de regras, e partidas muito divertidas, ideal pra jogar depois de um jogo hardcore e antes do próximo. Jogo recomendadíssimo para a galera menos gamer a qualquer momento. E pra galera gamer hardcore, o jogo cai bem nos momentos de descontração. É impossível não entrar no clima do "Take That, you bitch!" nesse jogo.

Pra fechar o dia, fomos de Zombicide, que já recebeu um review aqui no blog .

Jogamos uma missão bem meia boca, fácil demais. Conseguimos atravessar a cidade com menos de 40 minutos de partida, com apenas um dos heróis morto. Novamente, como é de costume no Zombicide, o Thiagão foi o rei do barulho. Já estou pensando em apelidar ele de Iron Man: Vai ser excêntrico assim na PQP!! Eita maluco pra adorar chamar a atenção de todos os zumbis do jogo.


Thiagão fazendo o que sabe fazer de melhor no jogo. Não, não dá vários tiros e mata vários zumbis. Só faz barulho mesmo.

A partida foi um pouco fácil demais, tirando um pouco da graça. Na verdade, pra mim esse eh um dos maiores problemas nos jogos cooperativos, com exceção do Gears of War e do Space Hulk, que são bem difíceis. Mas mesmo assim, isso não diminuiu a qualidade do dia.

Sai na retaguarda na pontuação do dia, com uma vitória pra Grazi e uma pro Thiagão. Eu não queria terminar a noite com um cooperativo, mas acho que eles ficaram com medinho de que eu os alcançasse na pontuação e quiseram sair ganhando , hehehe. Mas mesmo assim, nada melhor do que passar o sábado inteiro na companhia dos melhores amigos. Melhor ainda, com a qualidade de entretenimento que só o mundo dos boardgames consegue proporcionar.


Típico sorriso de quem passou 9 horas se divertindo! =D

Pra quem se interessar, fica o convite pra se juntar ao pequeno grupo Petropolitano de jogos de tabuleiro, A Távola. Os encontros são bem legais, e garanto que você não vai se decepcionar de se juntar com a gente em um dia apenas que seja. Fazemos os encontros sempre que sobra um tempo, às vezes durante a semana começando no final da tarde (depois do trabalho) e indo até as 22h ou 23h, ou nos fins de semana. Além disso todo último sábado do mês é o dia certo, esse não falha, começando às 14h e indo até a hora que der vontade, podendo se estender até domingo de manhã, conforme o pique da galera. =)

Se tiver algum interesse, contate-nos em tavoladejogos@gmail.com para pegar o endereço e recebe emails com os dias que as jogatinas vão rolar. Diversão levada a séria é mais divertida ainda. =)

Sábado de... A Game of Thrones?? - Parte 1

25/05/2013

Neste sábado esperávamos 5 ou 6 jogadores na Távola. O convite foi enviado, prevendo uma partida de A Game of Thrones, e a galera aceitou, confirmou presença e... furou! Bandeira branca!


Westeros, abandonada à chegada do inverno.

No fim das contas, quem participou foi a clássica galera da Távola. Na verdade foi a primeira vez em que estavam na mesa apenas os 3 que mais amam jogos de tabuleiro, creio, de todos que já jogaram no grupo da Távola. Já estivemos juntos em outras ocasiões, mas nunca somente nós três. Então, tornamos o dia em um dia de jogos mais simples, mas não menos estratégicos e táticos.

Eramos eu, Grazi e Thiagão. Os 3 mais viciados na mesa só podia resultar em um dia disputado, com direito a porrada estratégica no Nexus Ops, cooperatividade no Space Hulk e no Zombicide, e zueira com direito a um monte de "Toma essa! Mwahaha!" no Survive: Escape from Atlantis.


A Clááássica galera da Távola! (e a Grazi vai reclamar que saiu mal na foto, como sempre reclama das minhas fotos. =P)

Começamos com o Nexus Ops. Regras explicadas em não mais do que 20 minutos, e a porradaria rolou solta! Nesse jogo de cenário futurístico, cada um de nós controla uma o exército de uma corporação, que foi para uma lua de um planeta alienígena em busca de Rúbio, a mais valiosa fonte de energia do ano 2315. Mas ao invés de cientistas ou mineradores, cada corporação envio seu melhor exército para garantir o domínio do território. Primeiro a gente marca território, depois a gente pensa em como vai voltar com a parada pra casa. =P


Rubium Dragons e Lava Leapers se aproximando da principal fonte de Rúbio da Lua alienígena, já dominada pelos exércitos Grazianos.

O foco do jogo é a porradaria! O jogo incentiva bastante os combates, pois o jogador que ganha um combate como atacante, imediatamente ganha 1 ponto de vitória. Além disso, você só pode completar alguns objetivos quando ganha um combate. A relação da ordem e das habilidades especiais das diferente unidades no combate também foi muito bem pensado, e é um dos combates mais interessantes que já vi implementado em um jogo.

As miniaturas do jogo são muito bem detalhadas e dão muita imersão no tema (característica principal da produtora do jogo, a Fantasy Flight Games), e quanto ao jogo em si, apesar da simplicidade das regras, é bastante tático, e o nível de sorte serve apenas para dar uma aprimorada na tomada de decisões, melhorando ainda mais o jogo. A sorte não é exagerada, mas também não é pouca demais ao ponto de um jogador que dispare se torne inalcançável.


Overview do jogo, no momento em que os RedEmos do Thiagão dominavam o Mololito.

O jogo subiu algumas posições no meu ranking, indo parar no meu Top 10, mandando o War of the Ring pra 11º. Um dos destaques do jogo, é que ele tem algumas variantes, onde cada partida pode ser jogada com um conjunto diferente de regras, tornando a re-jogabilidade muito alta.

No fim da partida, a Grazi ganhou com 13 pontos (1 a mais que o necessário pra ganhar), eu fiquei com 10 e o Thiagão com 7, e uma puta vontade de jogar de novo (pelo menos pra mim =).

Partimos para o Space Hulk: Death Angel. Nesse card game cooperativo, cada um de nós controla um ou mais times de Space Marines, invadindo um Hulk (espécie de Dungeon futurista) de Genestealers (raça alienígena que está querendo destruir os Space Marines), com algum objetivo especifico, que muda de uma partida para outra.

É de longe o jogo cooperativo mais difícil que já joguei, e o segundo melhor cooperativo (perdendo apenas pro Gears of War, que fiz um Report aqui). Em uma rolagem de dados seu Space Marine pode morrer, da forma mais simples e direta possível. Não tem essa do Marine tomar um de dano: nesse jogo um de dano é igual a morte. Se morrerem todos os Marines, acabou o jogo. E entre nós e nossa missão, existem 4 andares abarrotados dos alienígenas donos do Hulk, que não estão muito felizes com nossa presença.


Caveira: um alien maldito a menos pra se preocupar!

Nessa partida, tínhamos que sabotar a ativação de um portal de teleporte dos Genestealers, utilizando um painel de controle encontrado no último andar. Cada vez que utilizávamos o painel de controle escolhíamos vasculhar informações, ou tentar desativar. Cada vez que vasculhávamos, a nossa chance de desativar o portal aumentava em 1 ponto (para um máximo de 5). Após uma luta suada, e 8 Space Marines mortos, conseguimos vasculhar informações no Painel 3 vezes, e logo depois, na primeira tentativa de desativação, conseguimos desligar o portal. Objetivo completo, vitória (suada) dos Space Marines!

Novamente somente elogios ao jogo. Mais um jogo da Fantasy Flight (que estão todos de saco cheio de me ouvir dizer, e ler, que é minha produtora favorita), com arte muito boa, encaixe da temática muito bem bolado e mecânicas fantasticamente bem encaixadas, altamente imersivo.

O sábado não terminou por ai, mas como foi longo, continuo o Report na próxima postagem! Até lá!

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Relançamento: Lord of the Rings: The Confrontation

Novidade no ar, galera!

A Fantasy Flight Games anunciou que vai relançar o jogo Lord of the Rings: The Confrontation.

Pra quem não conhece, o jogo foi lançado em 2002, e foi campeão de críticas. Eu tenho a edição Deluxe dele, e pessoalmente é um dos melhores jogos pra 2 jogadores que já joguei. As regras são simples, com apenas 12 páginas, fáceis de decorar, e o jogo possui pouco texto para ser lido durante as partidas (também facilmente decorados). Além de tudo isso, uma partida completa dura aproximadamente 30 minutos, perfeito pra jogar quando não se tem tempo pra fazer uma jogatina mais completa, ou mesmo como um dos jogos de um dia de jogatina.


Imagem da caixa do jogo.

Utilizando uma mecânica de colocação secreta de unidade no mapa, que incentiva o blefe, misturada com um sistema de poderes especiais diferentes para cada uma das unidades, o game play flui muito suave, muito limpo, sem aquele monte de exceções de regras que incomodam a galera gamer menos hardcore. O jogo é muito bom pra jogar tanto despretensiosamente com a esposa não-gamer, quanto com os amigos que levam games mais a sério, por possuir um balanço muito bom de sorte e estratégia na dose certa.

Basicamente um jogador joga com as Sombras, enquanto o outro joga com a Sociedade. O objetivo das sombras é encontrar o Frodo (que estará escondido) e matá-lo, ou invadir o Shire. Do lado da Sociedade, o objetivo é fazer Frodo alcançar Mordor. O jogo é simples: todo turno você escolhe uma unidade e a move. Se ela entrar em uma área com uma unidade inimiga, imediatamente ocorre um combate, que também é bem simples. Imediatamente as unidades são reveladas, e basicamente a unidade com a força maior ganha, e a unidade com força menor morre e é retirada do jogo. Porém, para apimentar o combate, existem 2 aspectos: as habilidades especiais de cada unidade, e as cartas.

Cada unidade tem uma habilidade especifica, como habilidade do Frodo de recuar do combate após as unidades serem reveladas, porém antes do combate ocorrer, ou do Legolas, de matar o Nazgul voador antes de qualquer carta de combate ser jogada, e ignorando o fato de que a força do nazgul é maior do que a dele. Já as cartas possuem algum efeito adicional no combate, como aumentar a força de uma unidade, ou matar ambas as unidades (carta Sacrifício Nobre) independente da força delas. Antes das forças serem comparadas, cada jogador escolhe e joga uma carta de combate da mão, que pode mudar completamente o rumo da batalha, e nesse ponto o blefe conta muito.


As unidades da versão Deluxe.

Saber prever qual carta seu adversário irá jogar num combate faz toda diferença, e é ai o ponto alto do jogo, pois cada jogador possui apenas 8 cartas no início do jogo, e com poucas opções, uma carta muito obvia pode ser facilmente respondida com um counter, e nesse caso, a carta óbvia pode deixar de ser tão óbvia. A tomada de decisões é muito boa.

A nova edição do jogo vem com as mesmas regras, e é basicamente o mesmo jogo, porém, a produtora diz que essa edição será mas compacta, com personagens menores, e cartas a parte para facilitar a leitura das habilidades especiais (na edição antiga, as habilidades ficam escritas nos próprios cartões de personagem, que são bem maiores que na nova edição).

Quanto à produtora, não tem como não elogiar. A Fantasy Flight Games é atualmente a produtora com a melhor qualidade de componentes em seus jogos. De jogos com miniaturas detalhadíssimas, até jogos com cartas com arte fantástica. Além disso, atualmente é a minha produtora favorita na questão de qualidade dos jogos como um todo. Eu possuo jogos de pelo menos 20 produtoras diferentes, e mesmo assim, 7 jogos do meu Top 10 são da Fantasy Flight.

A edição anterior do jogo custava cerca de U$30, e não creio que a nova tenha um preço muito diferente (talvez até mais barato, por ser mais compacta) Essa edição vai custar U$35 se comprado direto da FFG Store, mas em geral, as lojas de jogos vendem os jogos por um preço melhor do que a fabricante, então creio que o jogo saia a U$30 nas lojas de jogos por ai a fora. Pra saber mais sobre o lançamento do Lord of the Ring: The Confrontation, clique aqui.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Kickstarter: Alien Frontiers 4th Edition

08/05/2013

Exatamente o que vocês leram: está no ar o Kickstarter da Quarta edição do jogo Alien Frontiers, um campeão de críticas.

A maioria já sabe como funciona, mas pra quem nunca ouviu falar, o Kickstarter é um site de financiamento coletivo que tem dado muito certo lá fora. Vários jogos de tabuleiro tiveram seu início lá. Geralmente são empresas pequenas, sem recursos o suficientes para começar o seu projeto, mas com uma ideia boa. Caso você goste da ideia, você entra lá e "patrocina" a ideia da empresa. Se der certo, você recebe uma recompensa baseada no valor do seu "patrocínio", que geralmente é uma cópia do jogo com mais alguns extras se você tiver ajudado com um pouco mais do valor básico. Alguns jogos fundados no Kickstarters foram muito bem recebidos pelo público, como o Zombicide.

O Alien Frontiers é um jogo com uma critica muito boa. Usando uma mecânica de Dice Alocation (alocação de dados) para seleção de ações, semelhante a Kingsburg e Castles of Burgundy, o Alien Frontiers foi campeão de vários prêmios no seu lançamento, como Jogo do Ano e Melhor Game Designer do ano, além de sua expansão, lançada em 2012, ter recebido o prêmio de melhor Expansão do ano.


Imagem de propaganda do Kickstarter do jogo.

Você facilmente encontrará o jogo em lojas daqui a algum tempo, mas no Kickstarter é possível adquirir alguns itens exclusivos do financiamento pelo Kickstarter, que segundo a fabricante, não estarão disponíveis para venda fora do projeto. Para saber mais clique aqui

terça-feira, 7 de maio de 2013

Session Report: Domingo de Jogatina

05/05/2013

Terça-feira, dia de reportar como foi o fim de semana de jogos!

Nesse fim de semana tivemos uma jogatina light, só eu e Thiagão, no Quartel General da Távola, ou seja, minha casa. Apesar de light, foi uma joga bem produtiva, e 4 jogos diferentes viram mesa.

Pra começar, um clássico Gears of War na mesa. Jogamos pela quinta vez a missão Belly of the Beast, e pra nossa surpresa, dessa vez conseguimos finalmente ganhar! Essa é uma das missões mais difíceis desse jogo, que é atualmente o melhor cooperativo que já joguei. Vale notar que o Thiagão terminou caído no chão, que é equivalente a um vegetal no jogo (não morreu, mas não serve pra nada, a não ser esperar alguém o levantar), sem munição, e sem granadas. Eu terminei com a vida cheia, mas com pouca munição. Foi um sacrifício do Thiagão que valeu a pena.


Baird sendo cercado pelos Wretches.

Logo depois partimos pra um light-médio que mistura Action Programming (Programação secreta das ações de turnos subsequentes) com Set Collection (mecânica onde parte da estratégia está no gerenciamento e coleção de itens, como no Bohnanza), o jogo Fresco. Nesse jogo, cada jogador é um pintor contratado para reparar o afresco de uma catedral. A estratégia do jogo se foca em saber gerenciar o momento correto de se fazer cada ação.


As cores de tintas do jogo o tornam um jogo bem agradável visualmente. Ótima escolha do Designer gráfico!

Entre as decisões a serem tomadas no jogo, a hora de acordar afeta o humor do seu pintor, que influencia no número de aprendizes que querem ter você como mestre. Ninguém quer um Mestre mal humorado. Porém, quem acorda mais cedo também tem a opção de comprar as melhores tintas no mercado. Decidir entre gastar as tintas que você possui para reformar um pedaço do afresco, ou guardá-las para fazer tintas melhores, que valerão mais pontos no futuro, também é uma parte crucial da estratégia.


Tabuleiro de alocação de ações do Fresco. Na foto, cada aprendiz está alocado em uma ação possível do jogo: O Mercado, a Catedral, a Oficina e o Estúdio.

Joguinho bem simples, divertido, e que vai direto ao ponto, sem milhões de detalhes pra complicar. O Thiagão ganhou a partida por 110 a 101. Apertado!


O tabuleiro no fim do jogo.

Seguimos a jogatina com o jogo Agricola: All Creatures Big and Small, versão mini, para 2 jogadores, do campeão de críticas, o Agricola. Nesse jogo de Worker Placement (alocação de trabalhadores), temos que gerenciar nossa fazenda para termos a maior quantidade de animais possível. Porém, a variedade também conta: de nada adianta ter 20 ovelhas e não ter cavalos, por exemplo, pois você perde pontos no final para cada animal que você não tem, ou tem poucos, na sua fazenda.


Visão do jogo como um todo.

O jogo consiste em alocar seus familiares (3 no total) para coletarem madeira, pedra, cercas, construírem novas construções, ou pegarem animais. O jogo tem regras mais simples até do que o Fresco, mas a estratégia dele é bem mais profunda, levando a momentos de silencio na mesa, como se fosse uma partida de xadrez. Cada ação escolhida é crucial, e pode mudar o rumo da partida.

Particularmente achei ele melhor do que o próprio Agricola. Bem mais simples, e incrivelmente mais estratégico. A partida terminou comigo fazendo 21 pontos, e o Thiagão com 19. Após o aviso de um leitor, percebi que tivemos uma falha na contagem de pontos, e esquecemos de contar os pontos básicos dos animais. Pelas fotos do jogo, creio que eu tenha terminado o jogo com algo em torno de 30 animais (tem um token de ovelha x4 embaixo das ovelahs), e o Thiagão com algo em torno de 25 (também com tokens de x4 não visíveis). Terminando com score em torno de 50 a 45 mais ou menos. Dificil dizer com certeza, mas acho que sai vitorioso mesmo assim. =P


Um pasto próspero, que inclusive ganhou o jogo!

Seguimos a noite finalizando com um jogo mais despretencioso, o Lost Cities, jogo também pra 2 jogadores apenas, de Hand Management (Gerenciamento de Cartas, apesar da tradução correta ser Gerenciamento de "Mão"). É um jogo simples, que puxa um pouco de Press Your Luck (Famosa mecânica onde você escolhe tentar a sorte e continuar jogando, ou parar com o prêmio que já tem, toda vez que acerta uma jogada). Apesar do público geral não considerar isso, eu considero, pois você tem arriscar quais expedições começar, antes de saber se ela será lucrativa ou não. Não é exatamente um ótimo jogo, mas cai muito bem num fim de noite com 2 pessoas. Como a pontuação do jogo cresce bizonhamente a cada partida, e os jogadores acumulam essa pontuação de partida pra partida, não chegamos a contar a pontuação total de cada um, mas apenas a diferença. Eu fiz uns 110 pontos a mais que o Thiagão (o que nesse jogo nem é tanta coisa assim).

Resultado do dia: Mário 2 X 1 Thiagão. =P

Espero que no próximo dia tenhamos mais pessoas pra animar mais essas jogas!